A impaciência que custa caro: por que muitos empresários desistem do marketing antes do retorno aparecer?

Se tem uma coisa que acontece com frequência é o empresário se frustrar com o marketing.

Mas, na real, não é que o marketing não funciona. O problema é que, muitas vezes, ele nem foi estruturado da forma certa para funcionar.

Não é falta de boa vontade — é falta de processo, estratégia e, principalmente, paciência.

1. Marketing sem processo é aposta

Muitos empresários investem em marketing como quem joga na Mega-Sena: sem processo, sem método e torcendo para o resultado aparecer.

  • “Faz aí um post no Instagram”
  • “Sobe um anúncio no Google”
  • “Contrata alguém de social media e resolve isso”

Mas não resolve. Porque marketing sem processo é só massagem de ego. Resultado mesmo só vem com estrutura: diagnóstico, estratégia, plano, execução, análise e melhoria contínua.

Se não tem isso, vira aposta. E a casa (do algoritmo) sempre ganha. Diga-se de passagem, é assim que Google e Meta ganham mais dinheiro.

2. Ações isoladas não constroem marca e nem vendem

Outro erro clássico: cada ação de marketing puxa para um lado.

  • Uma agência faz o Instagram.
  • O sobrinho cuida dos anúncios.
  • A equipe comercial recebe leads que não sabem nem o que a empresa faz.

E ninguém se fala.

Sem uma estratégia que conecta tudo, cada ação vira um silo — e não um sistema que gera resultado. Marketing bom é aquele em que redes sociais, mídia paga, site, vendas e marca trabalham juntos. Senão, é só barulho.

3. O marketing não tem culpa da sua ansiedade

Vamos ser sinceros? Parte da frustração vem da expectativa errada.

Muitos empresários acham que vão investir R$1.000 e faturar R$50.000 no mês seguinte. Mas ninguém para pra calcular:

  • Qual o tempo médio de retorno (payback)?
  • Quanto precisa investir por mês para ter o resultado que espera?
  • Qual o custo de aquisição de cliente viável pro modelo de negócio?

É necessário fazer cálculos financeiros, simular cenários diferentes e alinhar a expectativa à realidade, para não gerar frustração nos primeiros meses.

Excel aceita qualquer número, portanto considere cenários reais.

Spoiler #2: O tráfego pago não resolve isso sozinho.

4. A sociedade e os gurus te enganaram

A culpa não é só sua. A sociedade adora glamourizar o marketing digital como se fosse uma fórmula mágica.

E os gurus… bem, os gurus fazem parecer que é só colocar dinheiro no tráfego pago que o sucesso vem.

Só que tráfego pago não é canal obrigatório. E nem sempre faz sentido.

Antes de sair investindo em anúncios, é preciso entender o modelo de negócio. Venda recorrente, ticket médio, ciclo de compra, volume de busca, concorrência… tudo isso influencia na escolha dos canais.

Às vezes, o melhor canal de aquisição, não é anúncio no Instagram. Pode ser parceria estratégica, boca a boca estruturado, inbound, outbound, eventos, afiliados, e por aí vai.

Quem vende promessa rápida, normalmente lucra com a sua frustração. E isso é mais comum do que você imagina.

5. Planejamento: o que ninguém quer fazer, mas todo mundo precisa

Marketing precisa de planejamento. Simples assim.

E planejamento não é “criar um calendário de posts”. É entender:

  • Onde a empresa está?
  • Onde quer chegar?
  • Com quanto tempo e dinheiro?
  • Quais canais fazem mais sentido?
  • Como mensurar o que está funcionando?

Sem isso, o marketing vira aquela bicicleta sem corrente: você até pedala, mas não sai do lugar.

Conclusão: o marketing dá resultado — se você der tempo (e estrutura) pra ele

O marketing não falha. O que falha é a pressa, a falta de estratégia, o improviso e a influência de quem promete retorno sem nem entender seu negócio.

Antes de cortar o marketing por “falta de resultado”, talvez o problema não esteja no investimento… e sim na falta de um plano para que ele funcione de verdade.

Lembre-se que sempre dá para ser mais inteligente, e neste caso, não está tão distante assim.

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